domingo, 1 de novembro de 2009

sábado, 31 de outubro de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A pedra fundamental



Agora é oficial! Para aqueles que ainda não foram avisados, assinei o contrato de compra do meu apartamento. Por volta de outubro de 2011, quando deve ficar pronto, passarei a morar ao lado do estádio municipal de Mauá, em um apto pequeno (58m2) mas que será meu, só meu! A parte ruim é ter de esperar até lá. Enquanto isso, mostro aqui a primeira coisa que comprei para o apê, a minha pedra fundamental: este capacho aí em cima, que já avisa à aqueles que forem me visitar que estarão fazendo-o por conta e risco próprio.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Minha versão pro poema do Oswaldo Montenegro

02/05/07
Uma parte de mim morreu há dois anos atrás,
Outra parte, tomou pra si a responsabilidade
de cuidar do que restou.
Uma parte de mim quer ser grande,
Outra parte só quer paz.
Uma parte de mim ama as pessoas,
Outra as tolera.
Uma parte de mim acredita que vai
ganhar na loteria.
Por isso há 13 anos jogo fora R$10,00 em
apostas toda semana.
Uma parte de mim é 100% desejo,
Outra é só sentimento.
Uma parte de mim têm vários sonhos,
Outra vive lembrando a anterior que estes
sonhos dificilmente se realizarão.
Uma parte de mim deseja tornar o mundo
um lugar melhor,
Outra se contenta em tornar a mim mesmo
uma pessoa melhor.
Uma parte de mim quer constantemente dançar,
Enquanto outra se pergunta se quer acordar.
Uma parte de mim jura que vai morar
na praia, dirigir um jipe, ser dono de
uma pequena loja de CDs, livros e locadora.
Vai ter uma namorada e um cachorro.
A outra parte me pergunta o que farei
Quando for demitido do Banco.
São tantas as partes,
Tantos desejos conflitantes.
E só a esse corpo que atende por meu
nome cabe a tarefa de gerenciá-los
e dar-lhes um sentido.
Não espero que se identifique com isso,
porque isso não é sobre você.
É sobre mim.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Porto Alegre, 01 de julho de 2009.



É TRI-CAMPEÃO!!!

Sem medo de ser feliz!!!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O senhor da guerra

Hoje assisti à dois filmes clássicos sobre guerra: Nascido para matar (nota 9,0) e Tempos de glória (8,0). Então resolvi entrar no clima e postar minha opinião sobre guerras.

Digamos que o João e o José estão concorrendo à presidência da república. Você vai votar no João, não porque acredite nas idéias dele. Você vai votar nele simplesmente porque não tolera a idéia do José ser eleito. Mas como sua opinião pouco importa, o José é eleito. A vida continua, com todos os problemas do nosso cotidiano, até que um dia sabe-se lá porque cargas d´águas o José têm uma briga com o presidente de Djibuti. Você lê nos jornais algo a respeito, mas pouco se importa, porque algo te diz que ganhe quem ganhar, sua vida não vai melhorar.


Um belo dia, porém, dizem que você terá de deixar sua família e viajar ao exterior para defender a nação contra a tirania de Djibuti. O país é assolado por aquele sentimento de patriotismo típico de Copa do mundo e você pensa: “ Porra... o José não foi eleito pra ser meu representante? Pois bem... eu acho que ele o outro cara deveriam subir num ringue e resolver as desavenças deles. Nem do José eu gosto. Bobear, se soubesse o que realmente está acontecendo, era capaz de ficar do lado do outro cara.”


Mesmo assim, para cumprir seu dever de cidadão, lá vai você para a puta que pariu, tomar sol, chuva, passar o maior medo de sua vida, ver um monte de conhecidos morrerem, matar pessoas que sequer conhece. Talvez, se vocês parassem para conversar, aquele sujeito que você deu um tiro na testa poderia se tornar seu melhor amigo. E o que ele fez contra você? Por que você o matou? Porque o José mandou. José, o cara que você não gosta, mas que escolheram para ser seu representante e cuidar de seus interesses e que agora brigou com outro cara e quer que você ponha o seu na reta para defender os interesses dele.


Mas a vida é assim. Depois dessa merda toda, você volta pra casa, cheio de traumas e por uma sorte danada ainda vivo, e vê na TV o José dando as mãos para aquele cara que até há pouco era inimigo. Os dois fazem um acordo e falam sobre paz. Pelos sorrisos, você percebe que as contas dos dois estão mais gordas e quanto a você... você continua sendo o mesmo otário. Mais um daqueles que colocará a mão no peito e cantará com orgulho o hino da seleção na próxima Copa do mundo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

A piada mais engraçada do mundo

Curte Monty Python? Então de um pause na música da fita cassete e clique no clipe abaixo:




"Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse -- "ai meu Deus, que história mais engraçada!". E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria -- "mas essa história é mesmo muito engraçada!".

Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse -- e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aqueles pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse -- "por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!" . E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.

E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago -- mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: "Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina".

E quando todos me perguntassem -- "mas de onde é que você tirou essa história?" -- eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: "Ontem ouvi um sujeito contar uma história...".

E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro."

Rubem Braga - 200 Crônicas escolhidas página 443

segunda-feira, 22 de junho de 2009

AS CARTAS ESTÃO NA MESA. E AGORA BABY?



“ – Já fiz sexo, sabe.
- É mesmo? Que bom.
- Muitas vezes.
- Muitas vezes?
- Tive um encontro outro dia.
- Como foi?
- Bom.
- Vai vê-la de novo?
- Não sei.
- Por que não?
- Não liguei mais pra ela.
- Que amador você é.
- Sei o que faço. Não se preocupe. Sei o que estou fazendo. Essa guria é linda, inteligente, divertida... diferente das outras.
- Então ligue pra ela, “Romeu”.
- Para quê? Pra descobrir que ela não é tão inteligente, que é na verdade uma chata? Ela é perfeita agora. Eu não estragaria isso.
- Talvez esteja perfeito pra você e não queira estragar isso. Isso é superfilosofia. Assim, poderia viver a vida toda sem se relacionar com ninguém. Minha mulher peidava ao ficar nervosa. Idiossincrasias... peidava dormindo.(rs)
- Hahaha
- Desculpe por falar nisso. Uma noite, até acordou o cachorro. Ela acordou e disse: “Foi você?”. E eu: “Foi”. Não pude contar.
- Hahaha .... Ela mesma se acordou?
- É...(rs)
- kkkkkk
- Oh Deus!!! Faz dois anos que ela morreu, e é disso que me lembro. Coisas maravilhosas e bobas como essa. É disso que sinto mais falta. As pequenas idiossincrasias que só eu mesmo conhecia. Era o que a fazia minha mulher. Ela sabia tudo de mim também... todos os meus pecadilhos. Chamam isso de imperfeições, mas não são. São as coisas boas. Nós escolhemos quem deixamos entrar em nossa vida.
Você não é perfeito, amigo. E quer saber mais? Essa garota que conheceu também não é. A questão é se são perfeitos um para o outro. Esse é o segredo. Isto é intimidade. Pode saber muita coisa, mas só vai descobrir tentando. Não vai aprender com um velho como eu. E mesmo que soubesse não diria a você.
- Por que não? Já disse todo o resto, caralho!!! Porra... você fala mais que todos os outros analistas que já vi em toda minha vida!!!
- Eu ensino, mas não disse que sabia fazer.


- Pensa em casar de novo?
- Minha mulher morreu.
- Por isso eu disse “de novo”.
- Ela morreu.
- Sabe... É uma superfilosofia. Assim, poderia viver a vida toda sem se relacionar com ninguém.
- Acabou o tempo da consulta.(rs)"


Diálogo retirado do filme Gênio Indomável.

Joni Mitchell and cigarretes



Pensamentos de sexta-feira, 21 de março de 2008:

Com uma freqüência maior do que desejaria, tenho me pego olhando o vazio, sem em nada pensar. Geralmente por segundos, às vezes minutos. Me vem a mente uma vontade de dar uma calma e demorada tragada. Fazer com que a fumaça momentaneamente dentro de minha boca, funcione como uma esponja, absorvendo tudo aquilo que está dentro de mim e não me agrada. Aí num lento suspiro, de alívio, impregnados na fumaça partirão pensamentos, emoções, recordações... que de tão distantes, parecem que já não mais me pertencem, mas que ainda assim, definem quem sou.
Dei-me conta de que estou envelhecendo.

domingo, 21 de junho de 2009

Fernanda, Fernandinha, Vamos todos Fernandar...


Domingo de sol, dia de Brasil x Itália e Corinthians x São Paulo e para onde eu vou? Essa é moleza! Vou ao Shopping Tatuapé curtir o show do Pato Fu!
Posso dizer que há algum tempo não tinha um dia bom como o de hoje. Acordei cedo, o dia estava ensolarado, dei um pulo no centro, tive novamente a oportunidade de rever a banda Pato Fu e de quebra o Corinthians ainda venceu de forma incontestável o São Paulo. Como diria aquela música do Titãs: "Até o próximo domingo!"


quarta-feira, 17 de junho de 2009

UM CAPÍTULO AVULSO

Segue a minha primeira e única tentativa até agora de escrever alguma estória de ficção. O resultado não ficou de todo mal, mas até hoje, um ano depois, não havia aberto este arquivo novamente.
Não sei que horas são. Mas é noite. Madrugada. Estou dentro desta caixa de metal, revestida de plástico, para me dar essa falsa sensação de conforto e bem estar. Chacoalha muito, está escuro e pessoas gritam. Eu permaneço em silêncio, sem em nada pensar. Apenas ocupando minha mente com o que vejo. De repente, um tranco maior que os anteriores. Tudo muito rápido. O ferro e plástico se contorcem, esmagando meu corpo. Sinto dificuldade em respirar, e isto não me faz pensar na dor. O barulho do ar sufoca os gritos e sei que agora vem a pior parte. Da escuridão surgem um amarelo e laranja escaldantes, vindo em minha direção. Tento retirar o cinto, como se isto fosse resolver alguma coisa. Me movimento de forma frenética. O fogo está por toda parte. Quero fechar os olhos, mas a verdade é que já não enxergo. Só sinto o vermelho do calor. Não penso em minha vida, nem nos entes queridos. Só rogo que aquilo acabe logo. A dor é insuportável. E é assim que as coisas seguem até o final.
Abro os olhos. O silêncio da noite é interrompido pelo comandante, que diz que em 30 minutos chegaremos ao destino. Cara, definitivamente não nasci pra voar.
FATOS QUE ME VIERAM À MENTE DURANTE O VÔO:
Nunca disse a frase "eu te amo".
Minha primeira transa antecedeu meu primeiro beijo.
Isto mesmo. Pode ler de novo.
Não deixei pra trás nada que pudesse deixar saudades.
Em 33 anos não descobri nenhum talento que por ventura poderia ter.
Sinto que desperdicei até aqui
33 anos,
396 meses,
11.880 dias,
285.120 horas,
17.107.200 minutos,
1.026.432.000 segundos.

Desembarquei de camiseta. A sensação de frio me lembrava que esqueci de colocar uma blusa na bagagem de mão. Ao entrar no avião, sentia o calor de um local conhecido. Agora, ao sair, sinto o frio do desconhecido. Por todos os lados, ouço o som de um idioma que apenas conheço dos filmes. Sinto-me estranho. Olho para o relógio, que ainda marca o horário de casa. Sinto um embrulho no estomago. Pergunto-me se tomei a melhor decisão.

terça-feira, 16 de junho de 2009

À procura da felicidade

A única intenção deste blog é gastar meu tempo. Estou em casa, com tempo de sobra e não tenho nada melhor pra fazer. Então lá vai:
Para inaugurá-lo, posto aqui um e-mail que mandei pra uma amiga no começo de nossa amizade. Simplesmente porque acho o texto que escrevi legal. A gente se conheceu pela NET, como qualquer nerd que se preze, e hoje acho que poucas pessoas me conhecem como ela. Então, beijão pra ti Dri!

Quarta-feira, 16 de agosto de 2006.

CHAPTER 3 - WHAT MAKES YOU HAPPY?

Como já disse antes, as pessoas teimam em não falar de si mesmas, então para conhecê-las temos de usar de subterfúgios. Eu costumo perguntar o que realmente as fazem felizes. Sem pressa, gostaria que futuramente me respondesse. É um exercício legal. Pensar no que te faz feliz, acaba te deixando feliz e quando menos esperar, um sorriso surgirá nos teus lábios. Abaixo segue a lista de algumas coisas que me fazem feliz, fazendo com que mesmo que apenas por alguns segundos, eu esqueça do resto das coisas e pense apenas no momento:

- Crianças em geral. O sorriso de meus sobrinhos. Adoro quando ligo pra algum cliente e uma criança atende. Essas conversas costumam ser hilárias.

- Música, dança. Pra mim, a vida deveria sim ter trilha sonora. No momento mais feliz de minha vida, tocaria o refrão de "Nessum dorma" do Pavarotti, para que enfim eu chorasse de felicidade. (Isso tudo mesmo sem fazer idéia do que diz a letra. Por essas e outras é que digo que se existe uma língua universal, ela é a música. Você sente uma melodia, seja ela russa, alemã ou afegã.)

- Dias de sol, especialmente quando eu passo por uma calçada molhada e sinto aquela sensação refrescante que fica no ar devido a água que evapora... e o cheiro da terra seca que acaba de se misturar com a água.

- Uma boa estória, seja ela contada através de filmes, livros ou canções. O engraçado, no caso das canções, é que elas em geral não contam estórias com inicio, meio e fim, mas costumam ter frases que funcionam como links, que nos remetem à nossas próprias estórias.

- Aquela parte do dia em que nem a noite acabou, nem o dia começou. Os pássaros cantam e no céu não impera nem a escuridão, nem a claridade, apenas o equilibrio. A sensação de um novo dia, uma página em branco a ser escrita na história de nossa vida. Novas possibilidades...